Aprender , segundo Krishnamurti

                 

        1.     Aprender

 . Podemos ouvir as coisas intelectualmente, concordar ou discordar, ou acrescentar-lhe mais alguma coisa, mas esse compreender não é a compreensão total.." .

" Por aprender, entendo um movimento não acumulador, um perene fluir... .O cérebro eletrônico acumula conhecimentos,possui conhecimentos,mas não pode aprender. E qual o estado da mente que posssibilita o aprender? Aprendermos quando a mente está inteiramente quieta...Se por ex.. estás escutandoas , idéias,opiniões, conhecimentos anteriormente adquiridos , ou se estás comparando o que ouvis com o que o outro está pensando não há aprender.Só podes aprender escutando . Escutar é um ato silencioso conjugado com, uma mente ativa.Isso exige esforço?..Para aprender o que é compartilhar,investigar,a mente está livre e em plena atividade.

1.1      Fato 

               " Sois capaz de olhar um fato, sem com ele relacionardes os vossos conhecimentoos, vossas simpatias, emoções e idéias? "                                                                                                   ,

Ver não é verbalização,perceber intelectualmente e depois agir, pois isso cria também contradição.

E aí temos o conflito. Quando uma pessoa  diz:" Quero alterar este fato, não gosto dele",apresenta-se a a contradição", e nada se aprende do fato.E, como dizemos, aprender é observar qualquer problema em silêncio.Só a mente silenciosa,a mente que está a morver-se com o fato,aprende .Quando intelectual ou verbalmente, ou na ocasião da experiência, tomamos uma  certa posiçao, e dessa posição tentamos alterar o fato , há contradição.

1.1.1  Consciente e Inconsciente.

             " Para a maioria de nós existe separação entre essas duas entidades e , portanto contradição  que encerra também outro problema mais profundo: a separação entre o pensador e o pensamento. Em geral funcionamos no nível consciente e, há o inconsciente que é resíduo de nossa herança cultural, a hereditariedade, a influência social, as lendas, os mitos e as ideias , fórmulas ,desejos, motivos profundamente ocultos. Entre tudo isso e nosso viver diário existe uma separação. Ocasionalmente o inconsciente se manifesta, causando graves danos, profundas perturbações , ou ainda, projeta-se em sonhos."

Voltando à aprendizagem, temos de "aprender", observando cada movimento de nosso próprio pensamento. Isso é muito mais significativo do que  qualquer filosofia, qualquer psicologia, porque é direto , estamos vivendo com o fato.  

1  Krishnamurti, J. A suprema realização.(Talks by Krishnamurti in India).Trad. Hugo Veloso São Paulo, Cultrix.  1977)  

Jiddu Krishnamurti nasceu na Índia do Sul em 1895 e foi educado na Inglaterra. e  realizou grande número de palestras e conferências em espanhol, francês, alemão, holandês, e outros idiomas.

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Decreto de Regeneração Via Mundos Paralelos | Pava Responde

Imortalidade da alma

             

              Em relação à imortalidade da alma ,nos diz Alan Kardec (1) " Os que pensam que a  alma , com a morte, volta ao universal, estão errados, se por isso entendem que ela perde a sua individualidade, como uma gota d'agua que caísse no oceano, Estão certos, entretanto, se entendem pelo todo universal o conjunto dos seres incorpóreos de que cada alma ou espirito é um elemento. Se as almas se confundissem com o todo, não teriam senão as qualidades do conjunto, e  nada as distinguiriam entre si; não  teriam inteligência nem qualidades próprias. Entretanto, em todas as comunicações, elas revelam a consciência do eu e  uma vontade distinta. A diversidade infinita que apresentam, sob todos os aspectos, é a consequência mesmo da sua individualização. Se não houvesse ,após a  morte, senão o que chamam Grande Todo, absorvendo toda as individualidades, esse todo seria homogêneo, e então as comunicações recebidas do mundo invisível seriam todas idênticas. Desde que encontramos, porém, seres bons e maus, sábios e ignorantes, felizes e desgraçados, e desde que os há de todos os caracteres: alegres e tristes, levianos e sérios, etc .,é evidente que se trata de seres distintos. A individuação ainda se torna evidente, quando esses seres provam a sua individualidade através de sinais incontestáveis, de detalhes pessoais relativos à sua vida terrena, e que  podem ser constatados; ela não pode ser posta em dúvida ,quando  eles se manifestam por meio das aparições. A individualidade da alma nos foi teoricamente ensinada, como um artigo de fé, mas o Espiritismo  a torna patente, e de certa maneira material.

1. KARDEC, Allan . O livro dos espíritos. Trad.. Herculano Pires.

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